PRECONCEITO LINGUÍSTICO: CRENÇAS E ABORDAGENS

Autores

  • Joyce Elaine de Almeida BARONAS
  • Taciane Marcelle MARQUES
  • Wéllem Aparecida de Freitas SEMCZUK

Resumo

A língua portuguesa utilizada no Brasil, como todas as línguas, apresenta heterogeneidade linguística. Essa característica colabora com a (des)construção de crenças e atitudes negativas de alunos e professores no contexto escolar, bem como o mito de que o aluno não sabe falar o português corretamente. A pedagogia da variação linguística e a pedagogia culturalmente sensível buscam meios de discutir a língua materna sem desconsiderar a realidade cultural do indivíduo. Este trabalho se propõe a investigar as crenças de alunos com relação à variação linguística, dando ênfase ao preconceito linguístico. Assim, pretende-se analisar o que pensam esses alunos e quais crenças externam sobre o uso da língua portuguesa. A coleta de dados para a investigação ocorreu em um colégio estadual do Paraná e a pesquisa foi realizada com alunos do Ensino Fundamental. Os resultatos evidenciaram desconhecimento da diversidade linguística e a crença de que os brasileiros não sabem português, principalmente, os menos escolarizados. Os alunos pontuaram que vivenciam situações de preconceito linguístico, mas a maioria não acredita que esse preconceito seja relevante, o que demonstra, novamente, que não há discussões, em sala de aula, sobre esta temática e que a língua ensinada na escola segue apenas os preceitos normativos.

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