A TEORIA VARIACIONISTA: MANUTENÇÃO VERSUS APAGAMENTO DO “R” FINAL NA CAPITAL MACAPÁ/AP

Autores

  • Greize Alves da Silva-Poreli

Resumo

PRELIMINARES

Em decorrência da extensão territorial do Brasil, várias são as possibilidades de realização dos fonemas, dadas as diferenciações dialetais ocorridas em todo território. Segundo Câmara Jr.: Uma diferenciação dialetal explica-se, sempre, em partes pela história cultura e política e pelos movimentos de população, e, de outra parte, pelas próprias forças centrifugas da linguagem humana, que tendem a cristalizar as variações e criar dialetação em qualquer território relativamente amplo e na medida direta do maior ou do menor isolamento das áreas regionais em referência ao centro lingüístico irradiador (CAMARA JR, 1985, p. 11). Um dos fonemas que mais oferece realização é o rótico em posição final de vocábulo, pois, o /R/ nessa posição está mais propenso a variações (OLIVEIRA, 2001, p.2). Suas principais realizações podem ser: fricativa velar [x], a fricativa glotal [h], a vibrante simples [ɾ], a vibrante múltipla [ȓ], o retroflexo e o zero fonético [ø]. Para o presente estudo trabalhou-se com a fricativa velar e o zero fonético/apagamento em final de vocábulo nos dados fonéticos da capital Macapá – AP, coletados pelo Projeto Atlas Lingüístico do Brasil - BR [2] . Utilizou-se o programa quantitativo GOLDVARB para análise da presença ou ausência do /R/ em final de palavra. Inicialmente, apresenta-se um breve histórico da capital Macapá. Em um segundo momento, relata-se a discussão bibliográfica sobre o fenômeno do zero fonético para, posteriormente, apresentarem-se as análises e descrições do corpus. Por último são fornecidas as considerações finais a respeito do tema abordado.

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