CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA

Autores

  • Sírio Possenti

Resumo

Nota da coluna Painel da Folha de S. Paulo de 26/04/2009 dizia, a seco:

"Básico. Slogan do vídeo preparado pelo Ministério da Educação para marcar a inauguração de quatro escolas técnicas em Goiás, na sexta-feira: 'Ganha os alunos e ganha os empresários'. O autor faltou à aula de concordância entre sujeito e verbo".

A questão merece alguns comentários. O primeiro, também a seco, brevíssimo: a concordância é sempre do verbo com o sujeito. Não sei bem o que quer dizer "entre sujeito e verbo", mas é certamente uma formulação imprecisa. Nunca se diria que, sendo o verbo, por exemplo, "escrevem", concordar-se-ia com ele um sujeito (eles, elas, os deputados, os escritores). O que faz sentido é outra versão: se o sujeito é qualquer um desses, então a forma verbal é "escrevem". Ou seja, é o verbo que concorda. Em português padrão, sempre é bom ressalvar. Ou mais ou menos, como se verá. 

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