JULGAMENTO DE GRAMATICALIDADE: UMA ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA LÍNGUA MATERNA

Autores

  • Alana Gabriele da Silva
  • Cinthia Maria Ramazzini Remaeh

Resumo

A linguística está em constante evolução, e após Chomsky aclarar em sua obra Syntatic Structure (1957) que os modelos gramaticais não eram suficientes para explicar uma língua, dado que os nativos-de qualquer idioma- não produzem certas sentenças, o Julgamento de Gramaticalidade passou a ser utilizado na linguística. Esse método utiliza a habilidade dos indivíduos para julgar a formação de uma frase. Desde então, linguistas como Pilate, Pires de Oliveira e Quarezemin, já utilizam essa estratégia para inserir a cientificidade em aulas de língua materna. Portanto, este artigo tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica das obras das autoras citadas, bem como relatar a importância de reestruturar o ensino da língua e inserir a ciência nas aulas, tornando, então, a atividade mais significativa.

Referências

CHOMSKY, Noam. Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge, MA: MIT Press, 1965.

_________. Syntatic Structures. The Hague: Mouton, 1957.

PERINI, Mário A. A gramática descritiva do português. São Paulo: Editora Ática, 2005.

PILATE, Eloisa. Linguística, gramática e aprendizagem ativa. Campinas, SP: Pontes Editora, 2017.

PIRES DE OLIVEIRA, Roberta. (2010) A linguística sem Chomsky e o método negativo. ReVEL, vol. 8, n. 14.

______________; QUAREZEMIN, Sandra. Gramáticas na escola. Petrópolis: Vozes, 2016.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP: ALB: Mercado de Letras, 1996. (Coleção Leituras no Brasil).

TESCARI NETO, Aquiles. Constituência sintática, ambiguidade estrutural e aula de português: o lugar da teoria gramatical no ensino e na formação do professor. Working Papers in Linguistics, Florianópolis: UFSC. Ago./ dez.2017

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