REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS DA PAISAGEM NATURAL E CULTURAL: UMA LEITURA GEOPOÉTICA DA OBRA DE MANOEL DE BARROS

Autores

  • Paulo Eduardo Benites de Moraes
  • Josemar de Campos Maciel

Resumo

O presente artigo busca examinar a categoria de geopoética na obra de Manoel de Barros. Perguntar como um texto literário se arquiteta e se diz é um trabalho incansável, diríamos mesmo impossível, está além da sua configuração meta, porque a toda abordagem que fazemos ele nos remete a um centro sem centro, isto é, a ele mesmo. A poesia de Manoel de Barros segue um descontínuo, antes, apresenta-se para que dele se aproxima, com um certo desconforto, inquietude, estranhamento, sem ocultar um sentido.
Logo, nossa trajetória de leitura se desenvolverá a partir das manifestações da escritura e da tessitura da poesia, a saber: procuraremos ler, nas entrelinhas das escrituras, a postura crítica de Manoel de Barros ao explorar da paisagem natural e cultural pretexto para suas estratégias poéticas e dispositivos discursivos utilizados por meio de uma atitude imagética que envolve a desconstrução e as potencialidades expressivas da língua.

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