SILENCIAR E DIZER: DUAS FACES DA MESMA MOEDA NOS DISCURSOS SOBRE AS LÍNGUAS OFICIAIS DO MERCOSUL

Autores

  • Daiana Marques Sobrosa

Resumo

Em 26 de março de 1991, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai assinaram o Tratado de Assunção que deu origem ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Dentro do contexto da globalização das relações econômicas, o MERCOSUL surge com o objetivo de fortalecer a economia regional, propiciando a livre mobilidade de bens, serviços e fatores de produção. (Magnoli, 1995)
Em seu princípio, o Conselho do Mercado Comum do Sul, formado por membros dos quatro países integrantes, instituiu como línguas oficiais do MERCOSUL, a língua portuguesa e a língua espanhola. O que deixa claro, conforme Guimarães (2002) a relação desigual entre as línguas, uma vez que foram escolhidas como línguas oficiais, a portuguesa e a espanhola, em detrimento das várias línguas indígenas faladas na América Latina, por exemplo. Ressaltando, de acordo com o autor, e tomando um conceito emprestado da semântica da enunciação, que os espaços enunciativos são espaços distribuídos desigualmente e marcados pela disputa pela palavra.

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