CORPOS ESCULPIDOS, SUJEITOS (ENTRE)TECIDOS: AS REVISTAS FEMININAS E A ESPETACULARIZAÇÃO DO CORPO

Autores

  • Leila Karla Morais Rodrigues Freitas
  • Francisco Paulo da Silva

Resumo

Não é uma exclusividade das sociedades contemporâneas a preocupação com o corpo. Longe disso, relatos históricos dão conta de que ela se fez presente já na Antiguidade. No entanto, conforme nos afere a pesquisadora Ana Lúcia de Castro, esta questão se intensifica a partir da metade do século XX. É nesse contexto, nos assevera Castro (2007), que o corpo passa a assumir um posto de identidade social, figurando como elemento central na agenda de reflexões da cultura moderna. Acenando nessa mesma direção, Bauman (1998) entende que a relação que se trava entre o corpo e a modernidade é marcada por tão forte e inexorável proximidade ao ponto de se poder estabelecer uma não injustificada confusão entre ambas. Assim sendo, o corpo, a beleza, a “boa” aparência passam a ser palavras de ordem e símbolo da modernidade, sendo a recíproca verdadeira.

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