FALANTES EM NOME DA LEI: INDÍCIOS DE UMA QUESTÃO LINGUÍSTICA EM NÁPOLES NO INÍCIO DO SÉCULO XXI

Autores

  • Nicola De Blasi
  • Ana Cristina Ribeiro dos Santos

Resumo

1. A discussão em torno do conceito de Língua e Dialeto
Em primeiro lugar vem citada uma carta escrita por Amedeo Messina para o jornal Il
Mattino do dia 26 de fevereiro de 2007, que comentando outras intervenções, assim
escreve:
“julgo desnecessária a questão se o napolitano é uma língua ou um dialeto. Para
mim, o importante é que se trata do idioma com o qual se expressa a maioria dos
napolitanos. Então eu não entendo o porque devemos delegar à “comunidade ciêntifica”
um injusto privilégio e decretar o que é um vernáculo ou uma língua quando, justamente o
napolitano existe e se regenera evolvendo em milhões de falantes, no teatro, na poesia e
na música”.

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