REFLETINDO O PROCESSO DE APRENDIZAGEM À LUZ DA TEORIA DA METÁFORA CONCEPTUAL

Autores

  • Ilana Souto de Medeiros
  • Ricardo Yamashita Santos

Resumo

Pretendemos investigar, nesta pesquisa, os processos cognitivos que subjazem a linguagem. Situada no campo da Linguística Cognitiva, tem por objetivo analisar o processo de construção da metáfora conceptual e sua implicação no que se refere à aprendizagem. A partir dessa perspectiva, propomos um breve apanhado histórico que permitirá evidenciar as primeiras definições sobre a metáfora – iniciadas no século IV a.C. por Aristóteles, perpassando pelo conceito de metáfora conceptual, desenvolvido no século XX por George Lakoff e Mark Johnson. Desejamos, ao final, incitar reflexões e debates acerca desta temática, bem como posteriores discussões em torno do tradicionalismo existente no ensino da língua.

Referências

ARAÚJO, P. J. P.; PINHEIRO, D. A hipótese da corporeidade em Linguística Cognitiva: o link fenomenológico. ReVEL, vol. 8, n. 14, 2010.

ARISTÓTELES. Poética. Porto Alegre: Globo, 1996.

CARVALHO, S. N. de. A metáfora conceitual: uma visão cognitivista. Disponível em: < http://www.filologia.org.br/viicnlf/anais/caderno12-04.html>. Acesso em: 08 jun. 2014.

DUQUE, P. H.; COSTA, M. A. Linguística Cognitiva: em busca de uma arquitetura de linguagem compatível com modelos de armazenamento e categorização de experiências. Natal, RN: EDUFRN, 2012.

LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metaphors we live by. University of Chicago Press, 1980.

______. Metáforas da vida cotidiana. São Paulo: Mercado de Letras, 2002.

LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

PLATÃO. A república. 9. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

SANTOS, R. Y. Construções metafóricas de vida e morte: cognição, cultura e linguagem. 2011. 79 p. Dissertação (Mestrado em Estudos das Linguagem) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. 2011.

SARDINHA, T. B. Metáfora. São Paulo: Parábola, 2007.

SILVA, A. S. da. A Linguística Cognitiva: uma breve introdução a um novo paradigma em linguística Revista portuguesa de humanidades, Braga, vol. 1, n. 1-2, p. 59-101, 1997.

SOUZA, A. C. de S.; CELESTRINI, L.; GRIGORIO, N. A. et al. Teoria de Ausubel: cognoscitiva ou cognitiva. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/teoria-ausubel-cognoscitiva-ou-cognitiva-1.htm>. Acesso em: 08 jun. 2014.

VILELA, M. Ter metáforas à flor da pele (ou outra forma de “ter nervos”). Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/7316.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2014.

WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. São Paulo: Nova Cultura, 2000.

Downloads

Publicado

2015-02-24